Luta contra Holly Holm tem importância maior do que se imagina para Mayra Sheetara; entenda o porquê

Protagonista no UFC Las Vegas 77, brasileira trava maior compromisso de sua carreira, até o momento

Mayra Sheetara (dir.) é promessa brasileira nos galos do UFC. Foto: Reprodução/Instagram

No UFC Las Vegas 77, que acontece neste sábado (15), Mayra Sheetara subirá no octógono para o maior desafio de sua carreira no MMA, até o momento. Adversária de Holly Holm na luta principal, a brasileira tenta manter a invencibilidade no peso galo (até 61,2kg.) contra a ex-campeã do grupo. No entanto, há mais em jogo do que se imagina para a mineira, e tentarei explicar.

Inicialmente, Holm não seria a adversária para o próximo desafio de Mayra. A brasileira mediria forças com a também ex-campeã, Miesha Tate. No entanto, após lesão da ‘Cupcake’, número 11 do grupo, a mineira ‘caiu para cima’ no momento em que Holly, terceira no ranking, que topou o dever de substituir a outra veterana.

O infortúnio de Tate, porém, não é o assunto principal, mas, sim, o que ganha Sheetara com o novo desafio, além de encarar um ícone do UFC e representante do top 5? Sim, amigos e amigas, a tupiniquim disputa mais do que um lugar de ainda mais destaque na categoria.

A maioria se lembra que, no UFC 289, uma ‘tal’ Amanda Nunes anunciou a aposentadoria do MMA profissional. Detentora do trono da divisão, a baiana deixou o título vago e, assim sendo, a organização carece de uma substituta – à altura, se possível.

Obviamente, o que não faltam são candidatas dispostas a assumir a coroa que, por anos, foi da ‘Leoa’, e Sheetara pode se tornar forte candidata ao cargo. Hoje, em 10º lugar, Mayra não enfrentará qualquer uma no UFC Las Vegas 77.

Costumo dizer que há duas certezas na vida: uma, é a morte. A outra, é que Holly Holm disputará um cinturão do Ultimate, em caso de vitória. Os números não me deixam mentir.

Representante do UFC desde 2015, ano em que conquistou o cinturão dos galos, a ‘Filha do Pastor’ acumulou, ao longo de oito temporadas, a norte-americana disputou títulos na empresa em quatro oportunidades, marca que confirma o prestígio da atleta com a empresa.

Imaginem, então, os holofotes de Sheetara, caso a brasileira dê um verdadeiro show diante de Holm no fim de semana? É mais do que possível, visto que, aos 41 anos, Holly está longe de performar como anos atrás, além do grande momento vivido pela mineira.

Que o UFC busca duas atletas para disputarem o título vago, não é novidade. No entanto, alguns fatores podem adiar o sonho de Mayra.

Caso a brasileira não brilhe contra Holm, Raquel Pennington e Julianna Peña pedem passagem. Enquanto a norte-americana vive grande fase, a venezuelana, ex-campeã da categoria e última lutadora na história a bater Amanda Nunes, exige passagem no confronto pelo trono.

Hoje, Pennington ocupa a segunda posição da categoria. Peña, que foi brutalmente batida pela ‘Leoa’ na revanche imediata, é a número um.

A decisão, claro, cabe ao UFC. Mas não me espantaria se Sheetara protagonizasse um ‘baile’ diante de Holly e ‘alugasse um apartamento’ na cabeça dos responsáveis por confirmar lutas no Ultimate.

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