Charles do Bronx ou Rafael dos Anjos: quem é o maior peso leve brasileiro da história do UFC?

Dois dos maiores nomes da história da organização, brasileiros têm histórias que se confundem e são exemplos de superações na divisão até 70,3kg.

C. do Bronx ou R. dos Anjos: quem é o maior peso leve brasileiro da história do UFC?. Foto: Montagem SUPER LUTAS

As discussões entre os maiores nomes de cada divisão seguem mexendo com os ânimos da comunidade do MMA, sobretudo por serem opiniões individuais e, por isso, podem não representar a verdade absoluta. Porém, com nova vitória em domínio expressivo contra Renato Moicano, Rafael dos Anjos esteve envolvido em um novo debate na divisão dos leves (até 70,3kg.).

Dos Anjos, que já foi campeão dos leves no passado, é um dos grandes nomes na categoria. Mas, afinal, entre ele ou Charles do Bronx, quem é o principal brasileiro na história dos leves (até 70,3kg.)? Para ajudar na resposta, o SUPER LUTAS cita os maiores feitos dos dois atletas para comparativo.

Quem venceu os melhores nomes?

É verdade que Dos Anjos e Do Bronx venceram muitos dos maiores personagens em todos os tempos. Com 31 lutas na organização, Rafael já superou os ex-campeões Ben Henderson, Anthony Pettis e Robbie Lawler, além de ter batido Donald Cerrone, Nate Diaz, Neil Magny e Kevin Lee.

Por outro lado, o carioca sofreu derrotas para os ex-campeões Khabib Nurmagomedov e Kamaru Usman, assim como para Tony Ferguson, Eddie Alvarez, Colby Covington e Leon Edwards.

Com 29 apresentações, Charles precisou superar os altos e baixos até se tornar o detentor atual do cinturão. E, para isso, vem de expressivas vitórias contra Tony Ferguson, Michael Chandler e Dustin Poirier. Ele também tem um confronto marcado para enfrentar Justin Gaethje no UFC 274 do dia 7 de maio.

Em contrapartida, no passado, ele foi superado pelos ex-campeões Frankie Edgar, Max Holloway e Anthony Pettis, em adição a Ricardo Lamas, Donald Cerrone e Jim Miller.

Nota-se, portanto, que Rafael dos Anjos superou Donald Cerrone e Anthony Pettis, que venceram Charles do Bronx no passado. Além disso, em favor do carioca, ele venceu três detentores do cinturão linear no UFC, enquanto o paulista sequer conseguiu o mesmo feito em sua carreira.

Rafael dos Anjos 1 x 0 Charles do Bronx

Recordes na organização

É inegável que Charles entrega o máximo em todos os seus combates. E, por isso, conta com dois recordes dentre todos os competidores que já competiram na organização. O paulista conta com 12 prêmios de ‘Performances da Noite’, além de ser o lutador com mais finalizações na história do UFC. E, no quesito, Do Bronx leva muita vantagem sobre Dos Anjos, que celebrou duas ‘Performances da Noite’ e ter finalizado quatro vezes.

Rafael dos Anjos 1 x 1 Charles do Bronx

Análise de vitórias no Ultimate

Ao compararmos os números dos lutadores em competições nos leves (até 70,3kg.), vemos uma nova superioridade de Charles do Bronx. O paulista venceu 13 de 17 lutas e tem sucesso de 76,4% no aproveitamento, enquanto que Rafael dos Anjos atuou em 22 lutas, com 15 triunfos, representando uma porcentagem de 68,1%.

Rafael dos Anjos 1 x 2 Charles do Bronx

‘Ponto alto’ na carreira

O auge do carioca na organização de Dana White aconteceu entre junho de 2014 e dezembro de 2015. No período, ele venceu cinco adversários, incluindo Anthony Pettis e Donald Cerrone pelo cinturão dos leves (até 70,3kg.). Além disso, ele conseguiu nocautear três atletas e superou os outros dois na decisão dos juízes.

Já a maior sequência do paulista é, justamente, a atual. Depois de intercalar entre vitórias e derrotas, ele começou a atual sequência em junho de 2018, com dez triunfos em série – sendo, também, Michael Chandler e Dustin Poirier pelo título. Foram seis finalizações, três nocautes e uma luta na decisão dos juízes, podendo, inclusive, ampliar a sequência em suas próximas apresentações.

Rafael dos Anjos 1 x 3 Charles do Bronx

Em suma…

As análises dos lutadores mostram superioridade do atual campeão dos leves (até 70,3kg.), Charles do Bronx. Lembramos, inclusive, que os números podem se tornar variáveis, já que ambos pertencem ao topo da divisão, bem como ainda sequer deram indícios de términos na carreira.

A discussão é ampla, já que inúmeros fatores podem ser levados em consideração e a opinião, por muitas vezes, acaba sendo individual. Mas, nos números, o paulista leva vantagem e pode estender seu legado como detentor do cinturão da categoria.

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